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NOTÍCIAS IEP

TBT IEP: Gilberto Piva

Presidente do IEP nas Gestões de 2001 a 2003 e 2003 a 2005

Primeiro presidente do IEP eleito no século 21, em 10 de janeiro de 2001, liderando chapa única denominada de “III Milênio”, é empossado na semana de comemoração dos 75 anos da entidade, em 13 de fevereiro, o engenheiro Gilberto Piva já dava, em seu discurso de posse, o tom de sua gestão para o biênio 2001-2003. “Nas discussões dos projetos de privatização, na elaboração de projetos, nas implantações de obras e serviços, na preservação do meio ambiente, sempre haverá um canal permanentemente aberto para o aprofundamento dos estudos e emissão de opiniões isentas, restritas à melhor técnica e normas vigentes”.

“Nosso foco de atenção também se manterá na Educação Continuada. Os cursos desenvolvidos por nosso Instituto, que nos anos anteriores movimentaram formidável contingente de engenheiros, serão promovidos buscando ofertar reciclagem, atualização e desenvolvimento profissional”. E anunciou entre as novidades, os cursos de Educação a Distância, cuja largada foi dada com o de Fundamentos e Aplicação do Geoprocessamento, realizado simultaneamente em quatro cidades – Curitiba, Rio Negro, Londrina e Toledo.

A posse de Gilberto Piva e de sua diretoria foi bastante prestigiada: entre as presenças, o prefeito Cássio Taniguchi, o ex-prefeito e ex-ministro Ivo Arzua Pereira, que falou em nome da Academia Nacional de Engenharia, o ex-vice-governador Ary Queiroz e os secretários estaduais Alcione Saliba (Educação) e Eduardo Sciarra (Industria, Comércio e Turismo). Na ocasião, foram outorgados diplomas de mérito “in memoriam” ao mentor da fundação do IEP, Plínio Alves Monteiro Tourinho, e ao professor Luiz Carlos Pereira Tourinho, que cumpriu oito gestões, falecido em 31 de maio de 1998, aos 84 anos de idade e 60 de profissão.

Uma das primeiras providências da gestão Piva – com Carlos Roberto Fabro, 1º vice-presidente; José Eduardo Lima Conter, 2º vice; Luz Mitsuaki Sato, 1º secretário; Carlos Afonso Infante da Câmara Teixeira, 2º secretário; Cleber Humphreys, 1º tesoureiro; e Nelson Leal Junior, 2º tesoureiro – foi a elaboração de um Planejamento Estratégico para nortear as ações do IEP ao longo de 10 anos. O projeto, entregue a empresa especializada, foi iniciado pela avaliação das atividades do IEP até convergir para um pacote de propostas, onde constaram as políticas setoriais, projetos e rumos a serem seguidos.

Depois de uma série de pesquisas, reuniões e oficinas de trabalho, o processo foi finalizado em julho de 2002. Na essência, preconizou tornar o IEP “uma instituição de vanguarda, atualizada com a dinâmica do setor, um agente de transformações, um banco de ideias e ações concretas para a categoria dos engenheiros, uma entidade de desenvolvimento de oportunidades, engajada na cooperação entre associados e entre associados e a comunidade”. A Missão do IEP foi definida: “Integrar e valorizar o exercício da Engenharia, servir aos associados e promover o bem comum”; a Visão: “Ser a referência em estudos e planejamento de iniciativas para o desenvolvimento”; os Valores: “Ética, Integração, Credibilidade, Estímulo ao crescimento, Responsabilidade social e Autossustentabilidade”; Áreas temáticas para traçar objetivos: Corpo de associados e representatividade, Educação e apoio técnico, Prática da Engenharia, Políticas Públicas de Responsabilidade Social e Gestão e imagem.

Em paralelo a uma série de palestras de importância, abriu-se a pauta dos grandes debates com um tema que agitava o Paraná em meados de 2001: o transporte da supersafra, que ocasionava imensas filas de caminhões por semanas inteiras na BR-277, a caminho do Porto de Paranaguá. Foi produzido um documento encaminhado às autoridades sobre a importância de se investir em urgentes melhorias no Porto. Outro assunto palpitante era a anunciada privatização da Copel, que mereceu quatro sessões de debates no Instituto com nomes de peso da vida pública paranaense. No relatório final, o IEP julgou que “o momento vivenciado pelo país e pelo Estado do Paraná, em particular, nos parece inadequado para concluir este processo de privatização”.

A Estrada do Colono, cujo fechamento era reivindicado pelos ambientalistas também movimentou o auditório do IEP, assim como o recém aprovado Estatuto dos Cidades pelo Congresso Federal, uma nova rodada de debates sobre a água no futuro, a segurança do trânsito, habitação popular, novo modelo de comercialização de energia, a segurança nas instalações de aquecedores a gás e a reivindicação, ao Governo Federal, em conjunto com o Crea-PR e o Sindicato de Engenheiros, para Curitiba sediar unidades das recém-criadas agências nacionais de Transporte Terrestre (ANTT), de Transportes Aquaviários (Antaq) e do Departamento Nacional de Infra- estrutura de Transportes (Dnit).

O rol de debates prosseguiu pelas duas gestões: o desvio do ramal ferroviário de Curitiba e seu impacto em relação ao meio ambiente, Parcerias Público-Privadas, previdência privada, acessibilidade aos equipamentos urbanos, planos para a Curitiba do futuro, plano diretor de transportes intermodal do Paraná, o custo social das obras inacabadas, radares e multas de trânsito, o problema do lixo, aos quais se somaram vários debates sobre a Agenda 21 da Engenharia, em parceria com o Crea-PR e o Senge; a Agenda 21 foi o principal compromisso assumido pelos 179 países participantes da II Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, a Rio 92, que defendeu a prática de um novo padrão de desenvolvimento sustentável.

A obra até então inacabada e abandonada do Fórum de Curitiba, no Centro Cívico (hoje transformado em Palácio da Araucárias, primeiro como sede provisória do governo estadual e depois destinado a secretarias), também mereceu a preocupação do IEP, que encampou projeto de reforma sugerido pelo arquiteto e associado Elgson Ribeiro Gomes. Já o 1º Seminário Paranaense de Calçadas, em conjunto com o Detran e Crea-PR, movimentou diversos setores da sociedade organizada e concluiu que Curitiba tinha “as piores calçadas do Brasil”.

Em suas gestões, Piva propôs à Câmara Municipal a criação de um Conselho Técnico para assessoramento gratuito dos vereadores na elaboração de projetos, que seria composto pelo IEP, Crea, Senge, Sindicato de Arquitetos e Instituto de Arquitetos do Brasil. Sugeriu à Urbs que ao pagar a infração do Estar (estacionamento regulamentado de Curitiba), por ausência de cartão, o motorista recebesse um bloco do Estar relativo ao valor pago. A medida foi adotada anos mais tarde. O IEP foi, também, um dos criadores do Cifal de Curitiba, ao lado de vários órgãos públicos e privados. Cifal é o Centro Internacional de Treinamento para Autoridades Locais, que atua na urbanização sustentável e tem âmbito para a América Latina e o Caribe.

Outra providência de impacto foi o envio ao Bird (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento), ou Banco Mundial, de um conjunto de propostas como a inclusão do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) para nortear os apoios do Banco, priorizar as construções de interesse social, promover a fixação local das pessoas, entre outras. Em 2003, em parceria com a Abenc, o IEP promoveu a 1a Semana de Engenharia Civil de Curitiba e o 1º Encontro Paranaense de Engenharia Civil. Nesse mesmo ano, o Instituto realizou manifestação em prol da Engenharia, com a distribuição de texto, na Boca Maldita, em Curitiba, sobre o papel do engenheiro civil na construção da sociedade brasileira. E para estreitar as relações com órgãos de governo e instituições, foi desenvolvido o programa “Encontro dos Sábados no IEP”, que reuniu para conversas informais sobre temas da atualidade, seguidas de feijoada, representantes de secretarias e órgãos municipais e estaduais, da UFPR e da PUCPR, em várias ocasiões.

O IEP participou de campanhas contra a dengue e em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Profissional Avançado, propôs a criação da Residência Técnica para permitir a engenheiros e arquitetos ampliarem sua bagagem de conhecimento. Também idealizou e colocou em prática ciclo de palestras sobre Engenharia, Arquitetura e Agronomia para alunos das segunda e terceira séries do ensino médio, mediante acordo firmado com a Secretaria de Educação e o Distrito 4730 do Rotary Club. Em outra ação nessa área, promoveu a arrecadação e doação de pastas escolares para estudantes carentes.

INCUBADORA TECNOLÓGICA PIONEIRA NO PAÍS

Ao caminhar para o final da primeira gestão da diretoria de Gilberto Piva (2011-2003), o IEP concluiu um documento histórico, que vinha sendo gestado há meses em 44 reuniões, 10 oficinas de trabalho e com a participação de cerca de 300 profissionais – o Plano de Desenvolvimento de Políticas Públicas, que seria oferecido a todos os partidos, aos candidatos ao governo do estado, à Assembleia Legislativa, à Câmara Federal e ao Senado. O Plano contemplou 10 macro temas: Agronegócios, Educação, Energia, Esporte, turismo, cultura e lazer, Habitação, Informação e conhecimento, Logística de transportes, Meio Ambiente, Segurança, Telecomunicações, Trabalho e Saúde. Na primeira etapa, a coordenação geral dos trabalhos foi do engenheiro Hirotoshi Taminato, passando depois para a responsabilidade de Flávio Hermógenes Gaspar, ambos contando com o apoio dos coordenadores setoriais. Os candidatos a governador que receberam o Plano foram: Roberto Requião, Álvaro Dias, Padre Roque, Beto Richa, Giovani Gionédis, Rubens Bueno, Cirus Itiberê e Severino Araújo.

Em 7 de janeiro de 2003, também em chapa de consenso, Gilberto Piva foi reeleito e tomou posse dia 17 de fevereiro, com uma diretoria que manteve Carlos Roberto Fabro na 1º vice-presidência, Cleber Humpheys na 1a tesouraria e passou Nelson Leal Junior da 2a tesouraria para a 1a secretária. Os novos integrantes foram Roberto Gregório da Silva Junior, 2º vice-presidente; Jaime Sunye Neto, 2º secretário; e Flávio Hermógenes Gaspar, 2º tesoureiro. Na sessão solene, presenças do vice-governador Orlando Pessutti e do prefeito Cássio Taniguchi, entre autoridades e líderes empresariais e classistas. A tônica do discurso de Piva foi de crítica aos altos índices de desemprego e essa preocupação balizaria, quase de imediato, um programa de geração de empregos para a área tecnológica – o TER+Brasil.

TER+Brasil, que foi coordenado pelo 2º vice-presidente e autor do projeto Roberto Gregório da Silva Junior, teve sua concepção básica na equação Tecnologia = Emprego + Renda. Previa a realização de fóruns de novos negócios, proposições legislativas e sugestões de políticas governamentais, entre várias outras ações, que incluíam o incentivo à capacidade acadêmica, profissional e empresarial orientada para a criação e consolidação de iniciativas geradoras de emprego e renda.

Do TER+Brasil nasceu a Incubadora de Empreendimentos de Engenharia do Paraná (IE²P), a primeira no gênero do país, implantada em parceria com o IEL (Instituto Euvaldo Lodi), integrante do Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), que conferiu ao empreendimento o necessário suporte, inaugurada em 22 de setembro de 2003. O IEP reservou todo o 10º andar do edifício-sede – cujas fachadas externas estavam sendo restauradas – para abrigar a Incubadora, com capacidade para nove empresas, das quais três de alunos de engenharia e profissionais ainda não estabelecidos. Até o final de 2004, eram cinco as empresas incubadas, com a IE²P tendo vários projetos aprovados pela Finep, órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, pela Fundação Araucária e pelo Sebrae.

Além das várias dezenas de cursos de Educação Continuada e de Especialização, o IEP ousou com a implantação, em parceria com o Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) do qual é um dos cinco associados, de um Mestrado Profissionalizante em Desenvolvimento de Tecnologia, com área de atuação em Tecnologias Energéticas e linhas de pesquisas em energia convencionais, energias alternativas e meio ambiente. O curso, coordenado pelo professor Ney Perracini de Azevedo, iniciou a primeira turma com as 42 vagas preenchidas e foi um sucesso.

No quesito valorização dos associados, a gestão Piva firmou convênio com a Aliança Francesa para uma série de procedimentos com descontos e com a Câmara de Mediação e Arbitragem da Associação Comercial do Paraná para a solução rápida de conflitos entre duas ou mais partes; estabeleceu protocolo de cooperação técnica e científica com a Associação dos Engenheiros do Uruguai, transformou a home page do Instituto em um canal interativo com a comunidade profissional; e introduziu no Mensageiro do IEP uma seção de perfis profissionais, que revelava as várias facetas dos ali retratados.

No âmbito social, prosseguiu com os tradicionais jantares dançantes, inclusive com sorteio de prêmios, promoveu muitos encontros de congraçamento e esportivos. Em sua gestão, o IEP foi campeão paranaense de xadrez, num evento que também teve uma atração especial: uma partida simultânea de xadrez entre o hepta campeão brasileiro e grande mestre internacional Jaime Sunye Neto (que presidiria o IEP no final da década) e 19 sócios ou filhos de sócios. Sunye venceu todos menos um – Ernani Francisco Choma, com o qual empatou.

Piva criou a Roda de Samba, formada por associados com dotes musicais, que se reúnem até hoje toda sexta-feira, das 19h às 22h, no Bar da Amizade; lançou campanha para conquistar mais 1.000 sócios, promoveu curso de bridge, uma feira de decoração e criou a figura do vice–presidente executivo com a missão de coordenar as atividades setoriais, além das diretorias de apoio em vários setores e do Conselho Político do Instituto.

Atualizando o consórcio de automóveis mantido com sucesso pelo Instituto há décadas, foi baixada a taxa do Fundo de Reserva de 5% para 2%. Outra iniciativa foi a formatação do Banco de Ideias, em acordo com os preceitos do Planejamento Estratégico, que passou a reunir, semanalmente, veteranos engenheiros empenhados em produzir, em caráter voluntário, projetos de interesse para a sociedade brasileira, cujos frutos começaram a ser sentidos na gestão seguinte e se incorporaram às atividades rotineiras de um Instituto presente nas discussões dos temas relevantes para o Paraná e para o Brasil.

PLANO DE SAÚDE, UMA NOVA CONQUISTA

Uma das mais importantes conquistas dos associados do Instituto foi a implantação do Plano de Saúde em convênio com a Unimed, em julho de 2003, com custos reduzidos. Ao final da gestão, participavam do plano cerca de 1.600 pessoas, entre associados e dependentes. Um detalhe importante é que o Plano de Saúde é acompanhado por uma comissão de autogestão.

Durante quase três anos, uma comissão especial trabalhou na modernização do Estatuto do IEP, de maneira a inseri-lo nos preceitos do novo código Civil. A comissão, presidida inicialmente pelo engenheiro Aristides Athayde Cordeiro e depois pelo engenheiro Roberto Gregório da Silva Junior, debruçou-se sobre os 15 capítulos e 105 artigos do Estatuto em vigor então há 42 anos, produzindo uma Carta mais enxuta, de seis capítulos e 42 artigos. A falta de quórum nas assembleias, porém, impediu sua aprovação, que foi postergada para a gestão seguinte.

As quatro Semanas da Engenharia da gestão Piva, sempre recheadas de palestras sobre temas da atualidade e de interesse, registraram algumas mudanças na concessão do Troféu Paraná de Engenharia aos Destaques, que passaram a ter quatro categorias – em Projeto, na Construção, no Ensino de Engenharia e na Política. Em 2001, com solenidade na Sociedade Rio Branco, dia 7 de dezembro, o Engenheiro do Ano foi Eliel Lopes Ferreira Junior, que estava encerrando mandato na presidência do Sinduscon (Sindicato da Construção Civil de Curitiba). Os Destaques foram: em Projeto, arquiteto Manoel Izidro Coelho; Construção, engenheiro civil Marino Garofani; Ensino, engenheiro florestal Sebastião do Amaral Machado; Política, engenheiro civil Marcos Domakoski.

Em 2002, a eleição para Engenheiro do Ano contemplou com o Troféu o ex-ministro de Minas e Energia do governo Fernando Henrique Cardoso, ex-diretor geral da Itaipu Binacional e ex-presidente da Copel Francisco Luiz Sibut Gomide. O arquiteto Elgson Ribeiro Gomes foi Destaque em Projeto; os engenheiros civis Marcos Antonio Stavis, em Construção, Ramiro Wahrhaftig, no Ensino de Engenharia, e Afonso Camargo Neto, deputado federal, em Política. Nesta edição, realizada nos salões do Paraná Clube, uma novidade, a criação do Destaque Acadêmico, sendo escolhido Arthur Medeiros, do último ano de Engenharia da UFPR.

Um ex-presidente do IEP e duas vezes secretário de Estado, Cássio Bittencourt Macedo, que na gestão anterior foi Destaque em Obras Públicas, mereceu dos associados do Instituto o Troféu como Engenheiro do Ano de 2003. Como companheiros de premiação na noite de 21 de novembro, no encerramento da Semana da Engenharia, figuraram como Destaques os engenheiros civis Odenir Müller, Projeto; Ramon Andres Dória, Construção; Hamilton Costa Junior, Ensino; e Eduardo Francisco Sciarra, deputado federal, Política. O Destaque Acadêmico foi Danusa Haick Tavares, do quinto ano da UFPR.

No final de 2004, dia 26 de novembro, também no Paraná Clube, às vésperas de findar a gestão Piva, o Troféu Paraná de Engenharia de Engenheiro do Ano foi conferido a Carlos Alberto (Beto) Richa, recém-eleito prefeito de Curitiba. Os Destaques foram: arquiteto Lineu Borges de Macedo, Projeto; engenheiro civil Raul Ozorio de Almeida, Construção; professor Camil Gemael, Ensino; engenheiro agrônomo Jorge Miguel Samek, Política; e formando Eduardo Patza, Acadêmico.

Ao longo de uma carreira profissional de 39 anos, Gilberto Piva enriqueceu seu currículo com um substancial rol de obras que compõe um acervo técnico de 60.000 m² em pontes e viadutos, 130.000 m² em edificações, 300.000 m² em pavimentação e 100.000 m² adicionais em pavimentação em concreto.

Piva formou-se em Engenharia Civil em 1977, pela UFPR, depois de cursar Edificações pela Escola Técnica Federal, depois Cefet, hoje Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Começou sua vida profissional como estagiário da Prefeitura de Curitiba, foi técnico em edificações em empresas construtoras, assumindo o seu primeiro cargo como engenheiro civil em 1977. A partir de 1981, atuou em várias funções na Construtora Marna, entre as quais supervisor de obras e supervisor comercial, concomitantemente com as de diretor comercial e de responsável técnico pela Tengel (Técnica e Empreendimentos de Engenharia Ltda), da qual é diretor até hoje.

Em 1987, passou a lecionar no Curso de Engenharia Civil da PUCPR. Publicou vários trabalhos técnicos. No IEP, ocupou vários cargos até ser presidente em duas gestões. Foi também secretário da Abenc-PR (Associação Brasileira de Engenheiros Civis) e conselheiro pela mesma instituição. Participou da Comissão de Construção Civil do Coind (Conselho Consultivo da Política Industrial e Comercial do Paraná).

Foi Conselheiro do Crea-PR, assumindo a presidência daquele conselho regional em 1990 e 2011. Destacou-se ainda como membro do Conselho do Litoral pelo Crea-PR e do Conselho de Desenvolvimento da PUCPR, presidente da Comissão de Obras Públicas do Sinduscon-PR, diretor do mesmo sindicato e vice-presidente do Seconci (Serviço Social da Indústria da Construção Civil). Foi diretor de Edificações e 1º vice-presidente da Apeop-PR (Associação Paranaense de Empresas de Obras Públicas do Paraná), que presidiu de 1999 a 2002. Na Câmara Estadual da Indústria da Construção (CBIC), exerceu os cargos de conselheiro, vice-presidente e diretor. Na gestão 2009-2011, foi 1º vice-presidente do CREA-PR.

*Texto extraído do Livro Um Pioneiro A Caminho do Centenário, por Júlio Zaruch.

Assista ao depoimento do Eng. Gilberto Piva no vídeo comemorativo aos 85 anos do IEP.

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