O IEP – Instituto de Engenharia do Paraná, por meio de sua Diretoria Sociocultural realizou mais uma live, com o tema “Viajando pela Cultura (Parte 14): Balcãs”.
Na oportunidade, palestrou Márcio Porto, Engenheiro Metalúrgico pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo formado em 1982, prestou serviços à Cosipa na área de Coqueria e Aciaria, reorientando posteriormente sua carreira para a Engenharia de Software na área financeira.
Trabalhou no Banco Itaú, onde desenvolveu o sistema de gerenciamento de ativos e passivos e em diversas consultorias de software financeiro, gerenciando projetos em mais de 30 instituições financeiras e desenvolvendo sistemas para gestão de fundos de investimento.
A partir de 1998 passou a especializar-se em risco de mercado com o produto Algorithmics, um líder mundial em soluções para cálculo de risco financeiro. Além de atender a grandes bancos brasileiros, a fundos de pensão e à Bovespa, em 2003 foi gerente de serviços para a Europa do Sul baseado em Madrid e, de 2007 a 2010, foi alocado para gerenciar projetos no Chile, tendo implementado sistemas de cálculo de risco para um banco chileno e para a Bolsa de Santiago.
De 2012 a 2020 trabalhou na IBM, sempre na área de soluções de risco financeiro, e em 2020 passou para a SS&C, empresa multinacional atual detentora da solução Algorithmics. Seu projeto mais significativo no momento é a implementação de um sistema de risco de mercado em tecnologia big data para um grande banco brasileiro.
Assista ao Viajando pela Cultura abaixo ou pelo canal do IEP no Youtube:
O IEP – Instituto de Engenharia do Paraná, através da sua Diretoria Técnica e por meio da Câmara Técnica de Processos e Tecnologia Mecânica, realizou mais uma edição do IEP TALKS, com o tema “Supply Chain – S&OP”.
Na oportunidade, palestrou Guilherme Gomes, Engenheiro de Produção pela UDESC, pós-graduado em Gerenciamento de Projetos pela PUC-PR, mestre em Supply Chain Management pela Zaragoza Logistics Center (MIT Global Scale Network). Atualmente é sócio da Value Chain consultoria, responsável por soluções em Supply Chain. Possui certificado pela APICS em CPIM (Certified in Production and Inventory Management) e em ScrumMaster pela ScrumAlliance. Proficiente em inglês e espanhol, tendo vivência na Espanha e Canadá.
Especialidades: S&OP, S&OE, MRP, DRP, APS, PPCP, MPS.
Assista ao IEP Talks abaixo ou pelo canal do IEP no Youtube:
O IEP – Instituto de Engenharia do Paraná, por meio de sua Diretoria Técnica e da Câmara Técnica de Processos e Tecnologia Mecânica, realizará no próximo dia 17 de março de 2021, mais uma edição do IEP TALKS, com o tema “Máquinas e aplicações em Pisos de Concreto”.
Na oportunidade palestrará Raphael Pires de Campos, formado pela Universidade Federal do Paraná, com especialização em Gerenciamento de Empreendimentos na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Raphael Pires de Campos, fundou a Thalassa em 1990. Já participou de obras bem famosas na Cidade de Curitiba, como nas Ruas da Cidadania, Shopping Temático Estação Plaza Show e Park Shopping Barigui.
• Data: 17 de março de 2021 (quarta-feira)
• Horário: 17h00
• Local: Zoom
Importante: Para participar, o interessado deverá fazer o cadastro via Sympla para receber as instruções de acesso.
CLIQUE AQUI, faça sua inscrição gratuita e receba no seu e-mail as instruções de acesso.
Participe!
O Congresso vai decidir esta semana se perpetua um dos subsídios mais injustos do setor elétrico — e que aumenta a conta de luz de milhões de brasileiros.
Desde 2012, a chamada ‘geração distribuída’ — quando um consumidor instala um painel solar em seu telhado e se conecta com o grid, ou quando uma empresa monta uma fazenda solar para vender energia para grandes consumidores — se beneficia de uma ‘meia entrada’ espetacular: os produtores e consumidores dessa energia não pagam pelo uso da linha de transmissão, nem pela infraestrutura da distribuidora, e nem mesmo os encargos pesados que incidem sobre a conta de luz da maioria dos brasileiros.
Esta molezinha, que garante uma eletricidade 60% mais barata do que a paga pelo brasileiro comum, está sendo cada vez mais usada por empresas de telecom, bancos, varejistas e até por redes de academia como a SmartFit para reduzir seus custos de energia.
O subsídio à geração distribuída começou em 2012, quando a ANEEL publicou uma resolução normativa para estimular a geração de energia solar.
Desde 2012, a chamada ‘geração distribuída’ — quando um consumidor instala um painel solar em seu telhado e se conecta com o grid, ou quando uma empresa monta uma fazenda solar para vender energia para grandes consumidores — se beneficia de uma ‘meia entrada’ espetacular: os produtores e consumidores dessa energia não pagam pelo uso da linha de transmissão, nem pela infraestrutura da distribuidora, e nem mesmo os encargos pesados que incidem sobre a conta de luz da maioria dos brasileiros.
Esta molezinha, que garante uma eletricidade 60% mais barata do que a paga pelo brasileiro comum, está sendo cada vez mais usada por empresas de telecom, bancos, varejistas e até por redes de academia como a SmartFit para reduzir seus custos de energia.
O subsídio à geração distribuída começou em 2012, quando a ANEEL publicou uma resolução normativa para estimular a geração de energia solar.
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Com o intuito de democratizar as informações e obter sugestões para o novo modelo de Concessão de Rodovias do Paraná, a diretoria do IEP-Instituto de Engenharia do Paraná, convida todos os associados a participarem ou assistirem a LIVE que irá ao ar de 15 a 19 de março de 2021 As reuniões ocorrerão por vídeo conferência via MICROSOFT TEAMS para os inscritos e terão transmissão aberta para o Canal da Indústria do Sistema FIEP, no Youtube.
O objetivo do encontro é entender a previsão de obras e contribuir, considerando a experiência das pessoas que vivem e trabalham nas respectivas regiões, se as necessidades de obras e seus cronogramas estão todos contemplados.
Serão abordados detalhes dos projetos de ampliação de capacidade com a localização das duplicações, contornos, faixas adicionais, marginais, terceiras faixas, diversos cruzamentos em nível e em desnível, áreas de escape em serras, assim como a posição das pessoas para travessia de pedestres e das praças de pedágio.
Chegando próximo ao prazo de vencimento dessas concessões, a sociedade civil organizada passou a discutir tecnicamente a nova modelagem do pedágio das rodovias do Paraná, chegando a várias conclusões, uma delas, obvia, é de que haja preço justo nessa nova renovação das concessões, um modelo adequado, tarifas justas, e que as obras sejam realizadas, especialmente no início da nova concessão. Para se colocar todas essas variáveis, há necessidade de um modelo bastante complexo que contemple tudo isso e que de aos paranaenses a tranquilidade que estamos no caminho certo. Então o bom diálogo com o Governo do Paraná, com o Governo Federal, com a Bancada Federal, agora fica enriquecido com a participação dos associados do IEP.
• Data: 15 a 19 de março de 2021
• Link para Inscrição: Clique aqui!
Aos que quiserem apenas assistir: Clique aqui e acesse o Canal da Indústria no Youtube.
Abaixo, confira as informações sobre os dias e horários das reuniões:
LOTE* | TRECHO | DIA | HORÁRIO |
Lote 01 | • Curitiba e RMC • BR 277 entre Curitiba e Irati • PR 373 entre Prudentópolis e Ponta Grossa • BR 476 de Araucária até a Lapa • Contorno Sul e Oeste de Curitiba | 15/03 (2ª feira) | 09h às 12h |
Lote 02 | • BR 277 entre Curitiba e Paranaguá • PRs 407 e 508 (acesso ao litoral) • PR 151 (Ponta Grossa, Jaguariaíva até Sengés) • PR 092 (Jaguariaíva até Santo Antonio da Platina) • BR 153 (Santo Antonio da Platina até Jacarezinho) • BR 369 (Jacarezinho até Cornélio Procópio) | 16/03 (3ª feira) | 09h às 12h |
Lote 03 | • BR 376 (entre São Luiz do Purunã, Ponta Grossa até Apucarana e Jandaia do Sul) • Região Norte (Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina) • PR 445 (Entre Mauá da Serra e Londrina) • PR 373 (Londrina até Sertanópolis) | 17/03 (4ª feira) | 09h às 12h |
Lote 04 | • BR 376 (entre Maringá, Paranavaí, Nova Londrina e Diamante do Norte) • PR 323 entre Maringá, Cianorte, Umuarama e Guaíra • BR 376, PR 444 e BR 369 (entre Maringá, Arapongas, Londrina e Cornélio Procópio) | 18/03 (5ª feira) | 09h às 12h |
Lote 05 | • BR 369 (entre Cascavel, Campo Mourão e Maringá) • BRs 467 e 163 (entre Cascavel, Toledo e Guaíra) | 19/03 (6ª feira) | 09h às 12h |
Lote 06 | • BR 277 (entre Foz do Iguaçu, Cascavel e Guarapuava até o Trevo do Relógio) • BR 163 (entre Cascavel, Cap. Leônidas Marques – Sudoeste) • PR 280 entre Realeza, Francisco Beltrão e Pato Branco | 19/03 (6ª feira) | 14h às 17h |
*Descrição dos municípios por lote:
LOTE 1 – Curitiba, Araucária, Campo Largo, Almirante Tamandaré, Colombo, Campo Magro, Balsa Nova, Contenda, Lapa, Porto Amazonas, Palmeira, Fernandes Pinheiro, Teixeira Soares, Irati, Prudentópolis, Guamiranga, Imbituva, Ipiranga, Ponta Grossa, entre outros.
LOTE 2 – Curitiba, São José dos Pinhais, Piraquara, Morretes, Antonina, Paranaguá, Pontal do Paraná, Matinhos, Ponta Grossa, Carambeí, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaiva, Sengés, Arapoti, Wenceslau Braz, Siqueira Campos, Quatiguá, Joaquim Távora, Santo Antonio da Platina, Jacarezinho, Cambará, Andirá, Bandeirantes, Santa Mariana, Cornélio Procópio, entre outros.
LOTE 3 – Ponta Grossa, Tibagi, Imbaú, Telêmaco Borba, Ortigueira, Faxinal, Mauá da Serra, Marilândia do Sul, Califórnia, Apucarana, Cambirá, Jandaia do Sul, Mandaguari, Tamarana, Guaravera, Irerê, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina, Ibiporã, Sertanópolis, Sertaneja, entre outros.
LOTE 4 – Maringá, Mandaguaçu, Presidente Castelo Branco, Nova Esperança, Alto Paraná, Paranavaí, Guairaçá, Loanda, Nova Londrina, Itauna do Sul, Diamante do Norte, Paiçandu, Doutor Camargo, Terra Boa, Jussara, Cianorte, Tuneiras do Oeste, Tapejara, Cruzeiro do Oeste, Umuarama, Perobal, Cafezal do Sul, Iporã, Francisco Alves, Terra Roxa, Guaíra, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina, Ibiporã, Jataizinho, Assaí, Uraí, Cornélio Procópio, entre outros.
LOTE 5 – Cascavel, Toledo, Quatro Pontes, Marechal Cândido Rondon, Mercedes, Terra Roxa e Guaíra, Corbélia, Anahy, Ubiratã, Juranda, Mambore, Campo Mourão, Peabiru, Engenheiro Beltrão, Itambé, Floresta, Maringá, entre outros.LOTE 6 – Foz do Iguaçu, Santa Terezinha do Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Matelândia, Céu Azul, Santa Tereza do Oeste, Cascavel, Catanduvas, Ibema, Campo Bonito, Guaraniaçu, Nova Laranjeiras, Laranjeiras do Sul, Virmond, Cantagalo, Candói, Guarapuava, Prudentópolis, Lindoeste, Santa Lucia, Capitão Leonidas Marques, Realeza, Ampere, Manfrinópolis, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Renascença, Vitorino, Pato Branco, Mariópolis, Clevelândia, Palmas, General Carneiro, entre outros.
Horácio Guimarães
Presidente do IEP
Criada na Gestão 2019/2021 a APE-Academia Paranaense de Engenharia compartilha com o IEP – Instituto de Engenharia do Paraná a postura de independência política e partidária e coloca-se como fonte independente de aconselhamento a disposição do governo, da sociedade e da indústria – com este objetivo promovendo debates, a geração de ideias, de políticas e de soluções relacionadas com grandes e complexas questões da engenharia, ciência e tecnologia, tais como: o desenvolvimento industrial e tecnológico do país, o desenvolvimento de sua infraestrutura, o uso racional de seus recursos naturais, a preservação de seus ecossistemas, a redução de desigualdades e carências na sua estrutura social, o desenvolvimento e o ensino da engenharia no país, e a promoção, entre os jovens, de vocações para a engenharia e tecnologia.
Constituem também funções importantes da APE, a preservação da memória da engenharia paranaense e, através da eleição para seu quadro de Membros Titulares, homenagear e reconhecer grandes talentos da profissão, destacando-os como exemplo e fonte de inspiração para as futuras gerações.
Mesmo com a pandemia causada pelo Covid 19, a APE- Academia participou das audiências públicas realizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), sobre o novo modelo de pedágio que o governo federal está propondo para as rodovias que formam o Anel de Integração no Paraná.
Segundo o presidente Luiz Cláudio Mehl a participação nessas audiências públicas foi muito importante para a Academia, pois mostra o interesse da sociedade civil nas questões de infraestrutura do Estado. “Temos que ter um modelo que traga tarifa justa, desenvolvimento para a agricultura e principalmente maior infraestrutura rodoviária para o Paraná”, salientou o presidente.
O Observatório da Cultura Paranaense, ou simplesmente Observatório, entidade de fundo cultural, sem fins lucrativos, fundada em 9 de outubro de 2019, conforme exigência contida na Lei Estadual nº 18.383/14, tem sede no Palacete Belvedere fez o convite para a APE fazer parte da entidade.
Ele congrega entidades da sociedade civil voltadas ao desenvolvimento cultural em todas as suas manifestações, repudia veementemente a intenção do governo federal de taxar a produção de livros, conforme noticiado. A APE foi convidada a fazer parte do Observatório e aceitou o convite. Luiz Cláudio Mehl salienta que os engenheiros tem familiaridade com números, mas não esquecem a cultura.
Outra ação que a APE está desenvolvendo é a celebração de um convênio de cooperação técnico- científico cultural e operacional com IEP – Instituto de Engenharia do Paraná e a APE- Academia Paranaense de Engenharia, que está na eminencia de ser assinado.
Segundo Mehl, o Convênio de Cooperação tem por objetivo promover o intercâmbio e a cooperação técnica, científica, cultural e operacional, visando estabelecer mecanismos de ação conjunta de forma a assegurar a conjugação de esforços e relacionamento dos signatários em prol dos serviços, pesquisas, extensão, eventos, e demais atividades fins e correlatas para desenvolvimento institucional de ambas as instituições.
As conquistas da geração distribuída de energia (GD), majoritariamente de fonte solar fotovoltaica no Brasil, merecem ser comemoradas. A capacidade instalada cresceu 115% no ano passado e já ultrapassou os 5 gigawatts (GW). A cada dia, mais consumidores residenciais, comerciais e industriais aderem a essa modalidade em busca de descontos em suas contas de luz, que podem chegar a 80%. Estamos diante de um enorme sucesso, com a energia que vem do sol se tornando realidade.
O problema é que, por trás disso, os consumidores que não dispõem de sistemas de GD fazem enormes sacrifícios, pagando contas de luz mais caras para subsidiar a geração solar. Esse subsídio se dá, principalmente, porque o usuário de GD paga apenas uma parte dos custos do uso da rede de distribuição. Este desequilíbrio traz efeitos negativos tanto para os pequenos consumidores com impacto nos seus orçamentos familiares, para os médios e grandes consumidores que perdem a competitividade nos seus produtos e para as distribuidoras de energia que vem afetados os seus fluxos de caixa e aumentos da inadimplência e perdas não técnicas. Desta forma compartilhamos algumas premissas que precisam ser consideradas nos debates legislativos.
- Aumento da eficiência da cadeia solar: estima-se que o custo dos equipamentos tenha diminuído 75%, em menos de uma década.
- Condições de insolação no país: o Brasil é um dos países de maior potencial solar do planeta.
- Redes de distribuição: a GD usufrui de mais de 3,6 milhões de km de redes de distribuição espalhadas por todo o país, fundamentais para sua viabilidade econômica. O custo da geração isolada (com baterias) seria cerca de dez vezes maior.
- Incentivos: os consumidores que instalam sistemas de GD não pagam parte dos custos das redes elétricas que utilizam, encargos setoriais e outros componentes tarifários que todos os demais brasileiros pagam.
É inegável a importância da GD que ainda vai avançar muito no Brasil. Mas, para todos ganharem com isso, é necessária uma avaliação coerente quanto aos subsídios que hoje são destinados ao segmento. Caso ainda sejam considerados necessários, devem ser cobertos pelo Tesouro Nacional e, portanto, sujeitos ao teto de gastos do governo, sem pressionar as tarifas de energia dos mais pobres. Repensar os subsídios da GD não é “taxar o sol”. É justamente o contrário: é parar de cobrar uma “taxa do sol” da imensa maioria de consumidores que não tem painéis solares, mas paga para que uma minoria economize.
Clique aqui e leia o conteúdo completo na fonte!
O Dia Internacional da Mulher é uma data comemorativa que foi oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens. Inicialmente, essa data remetia à reivindicação por igualdade salarial, mas, atualmente, simboliza a luta das mulheres não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo e a violência.
História do Dia Internacional da Mulher
O Dia Internacional da Mulher existe, enquanto data comemorativa, como resultado da luta das mulheres por meio de manifestações, greves, comitês etc. Essa mobilização política, ao longo do século XX, deu importância para o 8 de março como um momento de reflexão e de luta. A construção dessa data está relacionada a uma sucessão de acontecimentos.
Uma primeira história que ficou muito conhecida como fundadora desse dia narra que, em 8 de março de 1857, 129 operárias morreram carbonizadas em um incêndio ocorrido nas instalações de uma fábrica têxtil na cidade de Nova York. Supostamente, esse incêndio teria sido intencional, causado pelo proprietário da fábrica, como forma de repressão extrema às greves e levantes das operárias, por isso teria trancado suas funcionárias na fábrica e ateado fogo nelas. Essa história, contudo, é falsa e, por isso, o 8 de março não está ligado a ela.
Existe, no entanto, outra história que remonta a um incêndio que de fato aconteceu em Nova York, no dia 25 de março de 1911. Esse incêndio aconteceu na Triangle Shirtwaist Company e vitimou 146 pessoas, 125 mulheres e 21 homens, sendo a maioria dos mortos judeus. Essa história é considerada um dos marcos para o estabelecimento do Dia das Mulheres.
As causas desse incêndio foram as péssimas instalações elétricas associadas à composição do solo e das repartições da fábrica e, também, à grande quantidade de tecido presente no recinto, o que serviu de combustível para o fogo. Além disso, alguns proprietários de fábricas da época, incluindo o da Triangle, trancavam seus funcionários na fábrica durante o expediente como forma de conter motins e greves. No momento em que a Triangle pegou fogo, as portas estavam trancadas.
Numa solenidade que marcou o dia Internacional da Mulher, foi entregue pelo presidente do IEP – Instituto de Engenharia do Paraná, Horácio Guimarães e pela Diretora de Apoio Sociocultural, Maria Elizabeth Yang, o Troféu Enedina Alves Marques, a arquiteta Valéria Figueiredo Bechara Elias e a professora e engenheira Ana Sofia Clímaco Monteiro de Oliveira.
O Instituto de Engenharia do Paraná homenageou as profissionais que se destacam nas áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia e Geociências com o Troféu que valoriza e qualifica a mulher paranaense.
Mais do que uma simples homenagem às mulheres, o dia 8 de março é marcado pela história de luta por direitos elementares que, à época de sua criação, representava a busca pelo direito ao voto feminino.
Atualmente, para além da comemoração, a ideia é provocar reflexões e mudanças na sociedade mundial. Assim, na maioria dos países, nessa data realizam-se conferências, debates e reuniões, com o objetivo de discutir o papel da mulher na sociedade atual.
O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe, até extirpar o preconceito e a desvalorização que ainda existem, mesmo com todos os avanços, com situações de salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional.
Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Engenheira Enedina Alves Marques
Apesar dos importantes avanços conquistados por políticas como as cotas, ainda hoje a presença negra em absoluta minoria dentro das universidades se afirma como um dos mais graves sintomas do racismo no Brasil. Em 1940, em um país que havia abolido a escravidão 52 anos antes somente e que havia permitido, por exemplo, o voto feminino apenas 8 anos antes, em 1932, a hipótese de uma mulher negra se formar engenheira por uma universidade brasileira era pratica e tristemente um delírio. Pois foi esse delírio que a paranaense Enedina Alves Marques tornou realidade e exemplo em 1940 ao ingressar na Faculdade de Engenharia e se formar, em 1945, como a primeira mulher engenheira do Paraná, e a primeira mulher negra a se formar em engenharia no Brasil.
Nascida em 1913 de origem pobre com mais cinco irmãos, Enedina cresceu na casa do major Domingos Nascimento Sobrinho, onde sua mãe trabalhava. Foi o major quem pagou seus estudos em um colégio particular, a fim de que a jovem fizesse companhia à sua filha. Ao concluir os estudos em 1931, Enedina passou a dar aulas, e a sonhar com a universidade de engenharia. Para ingressar em 1940 numa turma formada somente por homens brancos, Enedina precisou enfrentar todo tipo de perseguição e preconceito – mas rapidamente sua determinação e sua inteligência a destacaram, até que em 1945 ela finalmente se formou em Engenharia Civil pela Universidade do Paraná.
No ano seguinte à sua formação, Enedina passou a trabalhar como auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas e, em seguida, foi transferida para o Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica do Paraná. Trabalhou no desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná em diversos rios do estado, com destaque para o projeto da Usina Capivari-Cachoeira. Reza a lenda que Enedina costumava trabalhar com uma arma na cintura e, para reconquistar o respeito dos homens ao seu redor em um canteiro de obras, ela eventualmente disparava tiros para o alto.
Depois de uma carreira sólida, viajou pelo mundo para conhecer culturas, e se aposentou em 1962 reconhecida como uma grande engenheira. Eneida Alves Marques faleceu em 1981, aos 68 anos, deixando não somente um importante legado para a engenharia brasileira, como para a cultura negra e a luta por um país mais justo, igualitário e menos racista.
Ana Sofia Clímaco Monteiro de Oliveira
Nossa homenageada com o Troféu Professora De Engenharia 2021, engenheira Ana Sofia Clímaco Monteiro de Oliveira, é natural de Lisboa/ Portugal e com residência permanente em Curitiba/ Paraná desde 1993.
Formada em 1989 em Engenheira Metalúrgica e de Materiais pelo Instituto Superior Técnica da Universidade de Lisboa/ Portugal, doutorada em Metalurgia e Materiais pela University of Birmingham do Reino Unido. Foi a 1ª. Mulher a ingressar e receber o Título de PhD no grupo de pesquisa em Conformação de chapas, daquela instituição, em um projeto de doutorado, financiado por uma grande empresa da indústria de alumínio.
Em 1993 adotou o Paraná e em janeiro de 1994 ingressou na UFPR, Departamento de Engenharia Mecânica. Foi a 1ª. Docente com doutorado no departamento e em 1995 foi aprovada no concurso de Professora Titular, a mais nova aprovada para este cargo na UFPR.
Realizou pesquisas científicas e tecnológicas em 1996, no Instituto Superior Tecnológico de Lisboa/ Portugal; de 2009 a 2012 na Universidade da Califórnia de USA; em 2015 na Universidade de Cranfield, UK, em 2019 e 2020 na Universidade de Birmingham, UK. É Membro do corpo editorial das revistas científicas internacionais, Pesquisadora do CNPq, líder de grupo em Engenharia de Superfícies/ CNPq, Responsável pelo Laboratório de Manufatura Aditiva e Engenharia de Superfícies/ UFPR.
Participa ou como coordenadora e/ou pesquisadora de diversos projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico com apoio financeiros do CNPq, CAPES, FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA, FINEP, OFFICE OF NAVAL RESEARCH/ USA, NEWTON FUND/ UK, envolvendo COPEL, PETROBRAS, COMPANHIA SIDERURGICA NACIONAL, ROBERT BOSCH, LACTEC, e outros. Pesquisas registradas em mais de 300 publicações técnico/científicas em eventos e revistas nacionais e internacionais.
É autora ou coautora de seis livros/ capítulos de livros de Metalurgia e Materiais. Obteve quatro patentes, duas delas já concedidas; duas, técnicas de processamento.
Responsável direta pela orientação em Pós-Graduação: – dezenove teses de doutorado; – trinta e cinco dissertações de mestrado e mais de 130 alunos de graduação (TCC e IC).
Ocupou Cargos de Gestão em 2001 – 2003 – Coordenadora do curso de Especialização em Materiais Metálicos; 2004 – 2006 Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica; 2005 – 2009 – Diretora Fundadora da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração, SEÇÃO PARANÁ, 2008 – 2012 – Representante dos Professores Titulares no Conselho de Planejamento e Administração do UFPR; 2009 – 2017 – Coordenadora do Programa de Engenharia e Ciência dos Materiais; 2012 – 2017 – Editora chefe da revista Soldagem & Inspeção; 2017 até o presente – Responsável pela Coordenadoria de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPR.
Recebeu homenagens como a Medalha de Mérito CREA/PR- 2019; e de Professora homenageada em diversos anos, como Paraninfa, Patronesse e Nome de Turma do curso de Engenharia Mecânica da UFPR.
Valeria Figueiredo Bechara Elias
A homenageada com o Troféu Enedina Alves Marques, edição 2021, arquiteta Valeria Figueiredo Bechara Elias, é natural do Rio de Janeiro e com residência permanente em Curitiba/ Paraná há 30 anos.
Formada em 1986 em Arquiteta e Urbanista pela Universidade Gama Filho/ RJ, com MBA em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas.
Entre os trabalhos desenvolvidos estão, 1984- 87- Arquiteta Projeto Rio Ano 2000, 1990- Arquiteta do Jaime Lerner Planejamento Urbano Ltda., 1991- 92- Coordenadora de Projeto da Prefeitura de Curitiba, 1995- 2002 – Coordenadora Geral e de Desenvolvimento de Projeto do Governo do Estado do Paraná, 2003- Arquiteta Sócia Fundadora do escritório Jaime Lerner Associados onde realizou muitos projetos em diversos lugares:
BRASIL:
PARANA (Curitiba, São Jose dos Pinhais, Balsa Nova), SANTA CATARINA (Florianópolis, Pedra Branca, Balneário Camboriú, Joinville); SÃO PAULO (Capital); DISTRITO FEDERAL, MATO GROSSO (Cuiabá, Sorriso); RIO DE JANEIRO (Capital, Macaé e São João da Barra)
MÉXICO:
Oaxaca, Culiacán, Mazatlán, Los Mochis, Isla de laPiedra
REPUBLICA DOMINICANA: Santiago de los Caballeros
ANGOLA:
Luanda, Zango e Viana
Em 1989 recebeu o Prêmio Medalha de Prata em Milwaukee/ Wisconsin/ USA, em 1997- 98 foi Conselheira da Universidade Livre do Meio Ambiente, em 2001-02 foi Conselheira do Centro de Design do Paraná, e 2003 foi Diretora de Ciência e Tecnologia da Fundação Parque da ciência.
Assista abaixo ou pelo canal do IEP no Youtube, o discurso da diretoria e dos homenageados:
Confira algumas das imagens desta celebração:
O IEP – Instituto de Engenharia do Paraná, por meio de sua Diretoria de Apoio Sociocultural, realizou uma edição da LIVE “Engenheiros que Fazem Arte (Parte 8): Pinturas”.
Na oportunidade palestrou:
Marinice Skalski Costa, nome artístico Marinice Costa, nasceu e mora em Curitiba/PR, Engenharia Civil pela UFPR, Bacharel em Pintura e Escultura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), com especialização em Museologia e Teoria da Cor pela mesma instituição e Gerenciamento de Projetos pela FUNPAR/IEGE. A artista faz parte do CACEV (Centro de Arte Contemporânea Edilson Viriato), da APAP (Assoc. Artistas Plásticos do PR), SINAP-ESP/AIAP, da The Tube Art Gallery e do Grupo ARTE 725. Realizou diversas exposições individuais e coletivas, participando de Salões de Arte, Mostras Nacionais e Internacionais.
Destaca-se a Exposição Individual “Composição” que já foi exibida no Museu de Arte de Blumenau, no Espaço Cultural do IEP; Sesc PR, Galeria Osmar Chromiec APAP, na Galeria do Hotel Blue Tree Premium Berrini em São Paulo e na Escola Municipal Omar Sabbag no Projeto Semeando novos Olhares. Expôs coletivamente no Memorial Curitiba em 2019/2017/2016/ 2015; No MAB Blumenau em 2019/2017 e 2014, The Tube Art Gallery 2019/2020 Museu Guido Viaro 2013, Museu de Arte Contemporânea de Cascavel 2014/2013, Museu de Arte Contemporânea de Jataí,GO; Galeria Osmar Chromiec- APAP 2019/2020; Museu Atílio Rocco 2014, Espaço BRDE Palacete dos Leões 2014, Espaço da Ciência Cabo Branco, João Pessoa, PA 2009. Participou pela APAP do Circuito da Bienal de Curitiba 2019. Participou também dos Salões de Arte de Araras, SP; Vinhedo, SP; Piracicaba, SP; Salão do Clube Curitibano, PR; Salão Gracioso de Artes Plásticas, PR; ArtBrazil, Fort Lauderdale, FL, USA. Expos Internacionalmente no Museu Sempere, Buenos Aires, Argentina; Casa do Brasil, Madri, Espanha; Cialec Cordoba, Espanha.
Osmar Yang, Engenheiro Eletricista de profissão, nascido 1957 em Santa Rosa/RS, Artista Plástico, graduado em 2013 pelo curso de Artes Visuais da UDESC/SC. Iniciou como autodidata até os anos 1980, quando frequentou o curso da pintora Ida Hannemann de Campos na Galeria Cocaco em Curitiba/PR. Após estada na Europa de 1998 a 2001, onde frequentou oficinas de pintura da Volkshochschule em Munique (Alemanha), e oficina de restauração em Florença (Itália), retornou ao Brasil para Florianópolis. Frequentou ainda oficinas no CIC (Centro Integrado de Cultura) com a artista Patrícia Laus. Em 2011 teve obra selecionada para exposição na mostra de Arte Cibernética (ABCiber) no Centro de Eventos da UFSC. Desde 2015 é membro do Ateliê Alvéolo e do Urban Sketchers Florianópolis desde 2016.
Assista a live “Engenheiros que Fazem Arte” abaixo ou pelo canal do IEP no Youtube: