O Instituto de Engenharia do Paraná – IEP promoveu na manhã desta quinta, 08 de março, Dia Internacional da Mulher, um café da manhã com a palestra “A Feminística de Mulheres e Homens pela Paz”. A apresentação foi conduzida por Amyra El Khalili, ativista pelos direitos humanos e ambientalista. Economista com mais de duas décadas de experiência nos mercados futuros e de capitais, a palestrante é editora da Aliança RECOs – Redes de Cooperação Comunitária sem Fronteiras e da rede do Movimento Mulheres pela P@Z!.
Amyra explica que feminística é a mística feminina que mulheres e homens possuem: “Quando a gente defende a igualdade de gênero, estamos defendendo direitos iguais para todos. Nós queremos dizer aos homens que eles têm essa capacidade da mística feminina e é importante que os homens assumam essa feminilidade que é compaixão, cumplicidade, solidariedade e valores naturais que existem entre homens e mulheres. Não há nenhuma ligação com suas orientações sexuais. O respeito às diferenças é o que está implícito na expressão feminística.”
A palestrante reforça que feminística não se trata de uma bandeira acadêmica ou teórica, mas sim uma prática. O mais interessante para Amyra é que os homens se sentem acolhidos neste movimento: “Do mesmo jeito que eu não quero ser excluída dos postos de trabalhos, cargos e salários, não seria coerente lutar pela igualdade de gênero e excluir os homens das discussões” completa.
O presidente do IEP, José Rodolfo Lacerda, ressaltou o papel da mulher dentro da engenharia, uma área ainda considerada masculina por diversos segmentos: “Quando eu estudava engenharia na Federal, havia apenas duas mulheres estudado na minha sala. Durante um curso que eu fiz algum tempo depois eu me lembro de, no máximo, quatro colegas de estudo. Quando passei a lecionar na década de setenta, esse número se tornou bem maior e hoje é altamente expressivo. A contribuição da mulher na engenharia é impressionantemente positiva, porque as mulheres são mais responsáveis, mais estudiosas, mais detalhistas e mais perfeccionistas.” declarou Lacerda.
Tamanha é a importância da presença feminina na sociedade que o próprio IEP possui muitas mulheres em seu quadro de funcionários: “Essa é uma prova da competência delas dentro dos espaços de trabalho. Eu sou um entusiasta e um admirador da condição feminina. Basta olharmos para as nossas famílias. A gente provém de uma mulher, temos filhas, irmãs e a gente realmente se dá conta de que elas são são o sexo forte.” completa o presidente do IEP.
Fotos: Eneas Gomez
Fonte: KAKOI Comunicação