Em recente artigo publicado na Now Boarding, na coluna de vinhos, a diretora Cultural do IEP – Instituto de Engenharia do Paraná, Bete Yang, que é engenheira civil, formada em 1975 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é enófila desde 1996 quando visitou região vinícola de Stellenbosch na África do Sul. Em seu artigo ela aborda algumas experiências que vivenciou em alguns lugares do mundo.
Sempre em busca de novos sabores, Bete fez cursos de vinhos em Curitiba, no Vale dos Vinhedos (RS), na Associação Brasileira de Sommeliers/RJ, em Rioja (Espanha) e na Ecole du Vin de Saint-Émilion (França). Desde 2017 atua como coordenadora do Viniep (Confraria de vinho do IEP – Instituto de Engenharia do Paraná). Visitou mais de 140 vinícolas na Europa, América do Norte e do Sul, África do Sul e Oceania.
Aproveitem os conhecimentos de Bete Yang e suas recomendações.
Região Vinícola da Nova Zelândia – Ilha Sul
A principal região vinícola da Nova Zelândia situa-se na Ilha Sul, na região de Marlborough.
Hospedando-se na cidade de Blenheim, o acesso de carro é muito fácil e bem agradável no mês de maio para conhecer e degustar os ótimos vinhos das vinícolas da região. Em 2017, quando estive lá, não era necessário fazer reserva para a visitação e degustação.
Recomendo visitar e tomar os vinhos das vinícolas: Cloudy Bay, Allan Scott, Highfield Terravin, Saint Clair, Gibson Bridge, Giesen, Hans Herzog e Brancott. Os vinhos da Cloudy Bay e Brancott já encontrei na Adega Brasil, Festval, Angeloni e Decanter.
O cabernet sauvignon da Brancott está na faixa de R$ 120. O Chardonnay da Cloudy Bay por volta de R$ 200.
Foto: Cloudy Bay
Um belo passeio de carro pode ser feito de Blenheim até a cidade de Nelson para experimentar os ótimos vinhos e frutos do mar servidos na cidade.
Continuando o roteiro da Ilha Sul, viaja-se para o sul com carro ou avião até a cidade Queenstown.
Pode-se conhecer um ícone neozelandês, a belíssima vinícola Rippon, situada em Wanaka e fazer degustação com um dos melhores pinot noir do mundo!!!
Foto: Saint Clair
No Brasil, podem ser encontrados em importadoras do Rio e São Paulo e os preços estão bem acima da média. Mas por que não se dar um belo presente?
Foto: Rippon
No trajeto entre Queenstown e a vinícola Rippon vale a pena visitar um museu diferenciado – o Puzzling World, em Wanaka.
Ainda nas proximidades de Queenstown, pode-se visitar as vinícolas Wooingtree, Mt Difficulty e a excelente vinícola Amisfield onde saboreia-se boa comida harmonizada com bons vinhos.