Entusiasta do Banco de Ideias do IEP, precursor das Câmaras Técnicas e associado ao Instituto de Engenharia do Paraná, o ex-governador do Paraná, engenheiro Emílio Hoffmann Gomes completou 95 anos de idade. Nascido em Ponta Grossa, Paraná, a 19 de julho de 1925, filho de Ezequiel Gomes e Maria Hoffmann Gomes. Fez o curso fundamental na cidade de Irati, transferindo-se depois para Faculdade de Engenharia do Paraná, tendo obtido grau em 1949.
Começou muito cedo na função pública como auxiliar de engenheiro do Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado.
Em 1961 filiou-se ao Partido Democrata Cristão e disputou as eleições para a Câmara dos Deputados.
Eleito e reeleito duas vezes, cumpriu com eficiência três mandatos parlamentares, tendo ocupado cargos na comissão executiva daquela Casa do Congresso Nacional.
Exerceu ativa participação nas comissões técnicas. Integrou algumas comissões parlamentares de inquérito, entre as quais a que tratou das questões da Rodobrás e da indústria automobilística. Como representante da Câmara dos Deputados, em 1967, participou da Reunião Plenária do Parlamento Latino-Americano em Quito, Equador. Posteriormente, na Guatemala.
Com a vacância do governo, face a morte prematura do governador Pedro Viriato Parigot de Souza, Emílio Hoffmann Gomes foi eleito, por via indireta, pela Assembleia Legislativa, para cumprir o restante do mandato governamental. Sua eleição foi tranquila, dado o seu alto conceito na política paranaense e nacional, e porque representava a continuidade do processo de pacificação política em andamento. Foi nomeado mais tarde, auditor do Tribunal de Contas do Paraná, onde se aposentou.