No dia 01 de abril aconteceu no Instituto de Engenharia do Paraná um seminário sobre concessões dos aeroportos da Infraero – Bloco Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Um evento em parceria do Instituto de Engenharia do Paraná com o Movimento Pró-Paraná e Apoio do G7: Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Federação e Organização das Cooperativas do Paraná (FECOOPAR), Federação do Comércio do Paraná (FECOMÉRCIO-PR), Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (FETRANSPAR), Associação Comercial do Paraná (ACP) e Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (FACIAP) e SEBRAE-PR.
O encontro discutiu ideias, propostas e as oportunidades para explorar, ampliar, modernizar e gerenciar os terminais do Bloco Sul.
Michele Freire Nunes Cerqueira, da Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura, mostrou como está o panorama da estrutura do Ministério, qual o passo a passo, como se dá este processo de concessão de aeroportos, quais agentes atuam e respectivas competências – além do fluxo e da estruturação deste projeto e alguns resultados identificados nas concessões anteriores.
“Vamos mostrar o andamento da sexta rodada do Bloco Sul. Visitamos o aeroporto de Curitiba, que faz justiça ao resultado das pesquisas de satisfação, mas por outro lado pensamos em um modelo de blocos em que podemos expandir esta qualidade de serviços para outros aeroportos que individualmente não teriam condições. Queremos levar esta qualidade para outros aeroportos”.
Juliana Salin Faria Dantas, gerente de obras da ANAC, entende que o debate é importante por estamos em um inicio do processo de rodada: É uma oportunidade de apresentar como é o modelo de regulação e o que já aprendemos e esperamos das próximas rodadas. A conversa desde hoje é muito produtiva. ”
Para o Presidente do IEP, José Rodolfo de Lacerda, a concessão melhora a administração dos aeroportos pois a inciativa privada tem mais flexibilidade, mais liberdade de procurar parcerias enquanto o poder público, mesmo agora com mais competência, sempre será um mau gestor por ser engessado:
“Pode ser muito bom para todos, trazendo mais linhas aéreas, mais destinos de voos e consequentemente melhorando a roda da economia” conclui.