Criada na Gestão 2019/2021 a APE-Academia Paranaense de Engenharia compartilha com o IEP – Instituto de Engenharia do Paraná a postura de independência política e partidária e coloca-se como fonte independente de aconselhamento a disposição do governo, da sociedade e da indústria – com este objetivo promovendo debates, a geração de ideias, de políticas e de soluções relacionadas com grandes e complexas questões da engenharia, ciência e tecnologia, tais como: o desenvolvimento industrial e tecnológico do país, o desenvolvimento de sua infraestrutura, o uso racional de seus recursos naturais, a preservação de seus ecossistemas, a redução de desigualdades e carências na sua estrutura social, o desenvolvimento e o ensino da engenharia no país, e a promoção, entre os jovens, de vocações para a engenharia e tecnologia.
Constituem também funções importantes da APE, a preservação da memória da engenharia paranaense e, através da eleição para seu quadro de Membros Titulares, homenagear e reconhecer grandes talentos da profissão, destacando-os como exemplo e fonte de inspiração para as futuras gerações.
Mesmo com a pandemia causada pelo Covid 19, a APE- Academia participou das audiências públicas realizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), sobre o novo modelo de pedágio que o governo federal está propondo para as rodovias que formam o Anel de Integração no Paraná.
Segundo o presidente Luiz Cláudio Mehl a participação nessas audiências públicas foi muito importante para a Academia, pois mostra o interesse da sociedade civil nas questões de infraestrutura do Estado. “Temos que ter um modelo que traga tarifa justa, desenvolvimento para a agricultura e principalmente maior infraestrutura rodoviária para o Paraná”, salientou o presidente.
O Observatório da Cultura Paranaense, ou simplesmente Observatório, entidade de fundo cultural, sem fins lucrativos, fundada em 9 de outubro de 2019, conforme exigência contida na Lei Estadual nº 18.383/14, tem sede no Palacete Belvedere fez o convite para a APE fazer parte da entidade.
Ele congrega entidades da sociedade civil voltadas ao desenvolvimento cultural em todas as suas manifestações, repudia veementemente a intenção do governo federal de taxar a produção de livros, conforme noticiado. A APE foi convidada a fazer parte do Observatório e aceitou o convite. Luiz Cláudio Mehl salienta que os engenheiros tem familiaridade com números, mas não esquecem a cultura.
Outra ação que a APE está desenvolvendo é a celebração de um convênio de cooperação técnico- científico cultural e operacional com IEP – Instituto de Engenharia do Paraná e a APE- Academia Paranaense de Engenharia, que está na eminencia de ser assinado.
Segundo Mehl, o Convênio de Cooperação tem por objetivo promover o intercâmbio e a cooperação técnica, científica, cultural e operacional, visando estabelecer mecanismos de ação conjunta de forma a assegurar a conjugação de esforços e relacionamento dos signatários em prol dos serviços, pesquisas, extensão, eventos, e demais atividades fins e correlatas para desenvolvimento institucional de ambas as instituições.