Com a participação de 300 pessoas, foi realizado dentro da Semana Acadêmica de Engenharia, no último dia 13 de agosto, a palestra sobre Industrialização da Arquitetura, Engenharia e Construção, proferida pelos engenheiros Bruno Soares de Carvalho e Bedá Barkokebas e pelo arquiteto Pedro Virmond Moreira.
Construir mais em menor tempo, com custos previsíveis, sem comprometer a qualidade e a sustentabilidade ainda é um desafio gigante.
Para superar essa dificuldade, nos últimos anos, algumas práticas positivas foram adotadas. Entre elas, podemos citar a racionalização de processos e a mecanização das atividades no canteiro.
Os palestrantes salientaram durante as palestras que a industrialização na construção exige que os projetos sejam mais detalhados do que os usados em construções convencionais. Ressaltaram que é um fator importante visando a competitividade financeira dessa solução tirando partido da padronização, da modularidade e da quantidade de repetições.
Segundo os profissionais, deve-se dar atenção especial à fase de detalhamento da geometria das peças que irão ser produzidas na fábrica. Como várias das peças de uma estrutura têm um certo número de repetições, algum erro detectado apenas na fase de montagem pode implicar em perdas consideráveis.
Outro forte impacto do processo de industrialização nas obras acontece na logística do canteiro. A planta de produção deve ser pensada como uma linha de montagem, racionalizando-se distâncias de transporte dentro da obra, locais de armazenamento etc.