Tudo começou em 1947, quando a Escola Técnica do Exército, hoje Instituto Militar de Engenharia (IME), inaugurou sua faculdade de Engenharia Aeronáutica. Em 1950, com a criação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, o primeiro curso da nova escola foi o da Divisão de Engenharia Aeronáutica. Surgia, assim, uma escola de alto nível voltada à modalidade no Brasil. Hoje, 11 instituições de ensino ministram o curso no País.
Atuando na concepção, projeção, manutenção e construção de aeronaves, foguetes, mísseis e satélites, os Engenheiros Aeronáuticos, resistentes à crise econômica, estão à frente de projetos promissores, como a exploração do setor técnico-científico espacial pelo governo brasileiro. Exemplo disso, eles coordenam o programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres – CBERS, de responsabilidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, desenvolvendo cinco satélites de sensoriamento remoto, lançados ao espaço para capturar imagens e reunir dados para utilização no controle do desmatamento e queimadas na Amazônia Legal e no monitoramento de recursos hídricos, áreas agrícolas, crescimento urbano e ocupação do solo.
Os Engenheiros Aeronáuticos estão nos institutos de pesquisa aeroespacial, nas empresas de transporte aéreo e fabricantes de peças aeronáuticas, além das empresas de consultoria e, claro, na gloriosa Força Aérea Brasileira. Sua profissão é o sonho de sucesso de muitos jovens e seus desejos de alçar altos voos traçam uma rota segura para as novas gerações.