No último sábado, 31 de março, um grupo formado por Engenheiros de diversas áreas como civil, elétrica e mecânica e seus amigos resolveram homenagear a primeira Engenheira negra do país com uma caminhada. O grupo de 30 pessoas percorreu 25 km da cidade visitando locais ligados à história de Enedina Alves Marques (1913-1981), a primeira mulher negra a obter o título de engenharia no Brasil em 1945 pela UFPR e que amava realizar caminhadas.
O grupo partiu do coração da capital paranaense, no Marco Zero da Praça Tiradentes, e seguiu por diversos pontos como a última residência de Enedina na Rua Ermelino de Leão até a rua que homenageia Enedina na Vila Oficinas. No trajeto os participantes visitaram duas obras que contaram com o trabalho de Enedina na elaboração do projeto e na supervisão das obras: a Casa do Estudante Universitário e o Colégio Estadual do Paraná.
E as homenagens não param por aí, pois o grupo planeja uma nova caminhada até outra obra que teve a colaboração de Enedina: a Usina Hidrelétrica Parigot de Souza, em Antonina.
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- IEP: um dos mais antigos Institutos do Brasil, onde Enedina teve participação. O primeiro a manifestar-se contra forma utilizada pela imprensa sobre a morte da engenheira.
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- Prédio do CREA-PR, onde teve registro com número 483-D. O nome de Enedina foi incluído no rol dos ilustres engenheiros do país.
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- Visita à atual sede do IPHAN. Esta é a maior remanescente em madeira com influência imigrante. Pertenceu a Domingos Nascimento Sobrinho e foi o local onde Enedina com sua mãe foram acolhidas e trabalharam como domésticas.
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- Visita à atual sede do IPHAN. Esta é a maior remanescente em madeira com influência imigrante. Pertenceu a Domingos Nascimento Sobrinho e foi o local onde Enedina com sua mãe foram acolhidas e trabalharam como domésticas.