O Instituto de Engenharia do Paraná – IEP, através da Câmara Técnica de Acessibilidade e Direitos das Pessoas com Deficiência coordenada pelo Eng. Sérgio Yassuo Yamawaki, promoveu no último dia 03 de abril a palestra Riscos de Projetos Integrando Cronograma, Custos e Receitas com Rafael Hartke, consultor com mais de 10 anos de experiência internacional em Valuation, Gestão de Riscos e Analytics para previsão, graduado em Engenharia Mecânica pela UFSC, com mestrado em Engenharia Mecânica (UFSC) e MBA em Finanças, Investimentos e Risco (FGV).
“Quando se fala em gestão de riscos aqui no Brasil temos bastante para melhorar pois o brasileiro é muito resolvedor de problemas na base da emergência. Vejo muito cronograma feito de trás para frente por exemplo quando o correto seria fazer do início até os próximos meses porém isso está mudando aos poucos principalmente nas empresas pequenas e médias que estão começando a pensar mais nos seus planejamentos.” analisa Rafael.
O palestrante também percebe mudanças nos agentes do Governo que estão tentando exigir de empreiteiras e grandes obras, ainda que de forma incipiente, que pensem no que pode dar errado em um projeto e assumam alguns riscos. Desta maneira, Rafael entende que é possível evitar revisões de contratos e outros pormenores que acabam atrasando as obras:
Para Rafael Hartke o ideal é analisar o cronograma de maneira isolada. Se a obra atrasar, qual seria a consequência deste atraso? Pode ser receita que deixou de ser gerada para o seu cliente, uma multa que foi aplicada ou um bônus que deixou de ganhar, por exemplo:
“Se colocar tudo isso no papel o cronograma se torna muito mais relevante do que apenas uma questão de durações e custos. De fato, o cronograma gera um produto no final e esse produto faz dinheiro.” conclui Rafael.